Este europeu vive em forma de IA após a sua morte

Com o surgimento da inteligência artificial de uma forma mais acessível, alguns assuntos se tornaram polêmicos, como a ideia de um europeu que “vive” como IA após sua morte é um exemplo intrigante dessa busca por imortalidade digital. Essa é a história de Michael Boomer, um alemão que após receber o diagnóstico de câncer de cólon em estágio terminal, decidiu investir em algo revolucionário.

Boomer criou uma representação de si mesmo através da inteligência artificial, abrindo um debate sobre as possibilidades e os limites da tecnologia e da consciência. Com a ajuda da empresa Eternos, ele criou uma versão digital de si mesmo, treinada com suas conversas, escritos e dados pessoais.

Como funciona a IA após a morte?

Pensando em uma forma de continuar presente, Michal Boomer desenvolveu uma interação com através da IA, para que as pessoas da sua família e amigos pudessem continuar conversando com ele. Assim, eles poderiam perguntar e ouvir respostas, até mesmo conselhos, como se ele ainda estivesse “vivo”.

Isso só é possível acontecer através da coleta de dados sobre a vida da pessoa, como mensagens, fotos, vídeos e até mesmo registros de conversas.

Os prós e contras da ideia de ter uma IA pós-morte

É importante ressaltar que essa representação é uma simulação e não uma réplica exata da pessoa. A IA pode imitar o estilo de escrita ou as respostas, mas não possui os mesmos pensamentos e sentimentos complexos que um ser humano.

Esse assunto movimenta o mundo ético e como a criação de uma representação digital de uma pessoa levanta questões éticas importantes, como a privacidade dos dados, o consentimento da pessoa e o direito ao esquecimento.

Apesar de emocionante, é crucial entender que essa não é a mesma coisa que a imortalidade. A IA é uma ferramenta e, por mais avançada que seja, não pode replicar a experiência completa de estar vivo.

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