Cientistas podem ter encontrado a mutação que causa o câncer

Conforme novas tecnologias surgem, os cientistas conseguem ter acesso em estudos cada vez mais avançados, facilitando para o descobrimento de vários mistérios ainda escondidos no nosso planeta e no corpo humano. Desta vez, pesquisadores podem ter descoberto uma mutação do câncer, que pode ser o primeiro passo para uma importante revolução na medicina. 

Esse assunto ganhou força por conta de uma mutação no gene TET2, que desempenha um papel crucial na regulação epigenética, um processo que controla a expressão dos genes sem alterar a sequência do DNA. Ele é responsável por atuar como uma espécie de “editor” do genoma, modificando a maneira como as informações genéticas são lidas pelas células.

Segundo os cientistas, essa possível mutação pode estar fortemente associada ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Através dessa possibilidade, os cientistas acreditam que estão próximos de descobrir um caminho promissor para o tratamento da doença. 

Por que o TET2 é importante para a pesquisa?

Com estudos avançados no papel do ET2 no câncer e em outras doenças, abre novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias mais eficazes, como a terapia epigenética, que visa restaurar a função normal dos genes. Dessa forma, o estudo do TET2 pode ajudar a elucidar as causas de doenças raras e complexas, permitindo um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais eficaz.

Esse avanço dos pesquisadores nos Estados Unidos mostra que estão no caminho certo para entender como essa modificação no RNA, conhecido como metilação, pode afetar na formação do DNA que é compactado dentro das células, em estruturas chamadas cromatina. Assim, o estudo sugere que o câncer pode começar a se desenvolver quando  ocorrem falhas durante o processo de “empacotar” e “desempacotar” proteínas essenciais para o funcionamento celular, que está relacionada diretamente às atividades da cromatina.

Por que o TET2 está ligado ao câncer?

O TET2 normalmente atua como um gene supressor de tumores. Quando mutado, ele perde sua capacidade de controlar a proliferação celular, permitindo que as células cancerosas se multipliquem de forma descontrolada. Pesquisadores estão investigando maneiras de restaurar a função do gene TET2 em células cancerígenas, por exemplo, através da terapia gênica.

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