Muitos já devem ter se perguntado sobre a longevidade das estrelas e existem vários mitos e verdade em torno do seu ciclo. O primeiro passo é entender que sim, as estrelas morrem. Assim como todos os seres vivos, elas têm um ciclo de vida que se inicia com o nascimento e termina com a morte. No entanto, a vida de uma estrela é medida em bilhões de anos, e o tempo que ela leva para “morrer” depende diretamente de sua massa.
Geralmente, as estrelas nascem da mesma forma, em nuvens de poeira e gás, mas o tempo de vida pode variar dependendo da sua massa. Quanto maior a massa de uma estrela, maior a pressão em seu núcleo. Essa pressão faz com que a estrela queime seu combustível (hidrogênio) mais rapidamente, encurtando sua vida.
Entenda melhor o ciclo de vida das estrelas
Outro fator fundamental para a sua existência é a composição química de uma estrela que também influencia seu tempo de vida. Estrelas mais ricas em elementos pesados tendem a ter vidas mais curtas. Após nascer, ela passa por longo processo que é a sequência principal, onde ela funde hidrogênio em hélio em seu núcleo. Quando o hidrogênio se esgota, a estrela passa por diversas fases, dependendo de sua massa, como gigante vermelha, supernova ou anã branca.
Quanto tempo vivem as estrelas?
Essa é uma das principais curiosidades da humanidade, principalmente porque dependemos do Sol para sobreviver. Com base nesses casos, de estrelas de baixa massa, elas podem viver por cerca de 10 bilhões de anos. Já as estrelas de alta massa, vivem alguns milhões de anos, pois consomem seu combustível muito mais rapidamente.
Qual ciclo de vida de cada uma delas?
- Anãs brancas: Estrelas de massa similar ao Sol terminam suas vidas como anãs brancas, objetos extremamente densos e quentes.
- Estrelas de nêutrons: Estrelas mais massivas podem explodir em supernovas, deixando para trás um núcleo extremamente denso chamado estrela de nêutrons.
- Buracos negros: As estrelas mais massivas podem colapsar completamente, formando buracos negros.