Cobra-coral é venenosa? ALERTA sobre o perigo

A Cobra-Coral é uma denominação comum a várias serpentes da família Elapidae, da tribo Calliophini, que podem ser subdivididas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo. Ela é conhecida por suas listras e pelo poder de seu veneno, sendo uma das mais venenosas do Brasil.

As cobras da espécie possuem listras que intercalam preto, vermelho e branco, sendo encontrada em regiões amazônicas e de Mata Atlântica, tendo aproximadamente entre 40 centímetros a 1,6 metros, e com cabeça oval, olhos pretos pequenos, escamas lisas e uma cauda curta.

Nos casos mais graves, a picada de uma cobra-coral pode causar diversos efeitos no organismo do ser-humano, como a paralisia de músculos importantes, como coração e diafragma – órgão importante que auxilia na respiração, sendo necessário um atendimento médico urgente para o uso de soro mais indicado para o veneno da espécie.

Além da cobra-coral, no Brasil estão são as espécies de cobras mais venenosas encontradas, confira:

  1. Jararaca (Bothrops spp.): Existem várias espécies de jararacas, e todas elas são venenosas. Elas são responsáveis por muitos acidentes ofídicos no Brasil;
  2. Surucucu (Lachesis muta): Também conhecida como surucucu-pico-de-jaca, é uma das maiores serpentes venenosas do país;
  3. Cascavel (Crotalus spp.): Embora não seja exclusiva do Brasil, a cascavel está presente em algumas regiões do país, especialmente na região sul.

Soro Antiofídico: como é feito?

Utilizado para a maioria dos incidentes com a picada de cobra, confira como é realizado o soro antiofídico, de acordo com publicação oficial no site do Instituto Butantan, veja:

Primeiro passo: deve-se extrair o veneno das serpentes em questão para transformá-lo em um antígeno. “Antígenos são substâncias capazes de fazer o sistema imunológico reagir, produzindo anticorpos”.

Segundo passo: a ação seguinte é aplicar os antígenos em cavalos ou ovelhas – em pequenas doses que não prejudicam os animais, explica o site do Butantan.  O objetivo é  “provocar a produção de anticorpos”, detalha o instituto. “Dependendo do antígeno, será produzido um tipo de anticorpo específico contra cada veneno”, afirma o site.

Terceiro passo: seguindo o caminho da produção do soro antiofídico, depois que forem produzidos os anticorpos suficientes no organismo do cavalo, o plasma do animal é coletado. O plasma é  a parte do sangue onde estão alojados os anticorpos, explica o Butantan. 

Quarto passo: o plasma segue, então, para ser testado. Se aprovado, passa a ser processado industrialmente para se transformar no soro. “Os soros antiofídicos são envasados em frascos-ampola com 10 ml de solução líquida contendo anticorpos purificados”, informa o Butantan.

 Quinto passo: “durante suas diversas etapas de produção, os soros passam por testes de controle de qualidade, garantindo ao final produtos seguros e eficazes.”

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